29 de dezembro de 2013

Tenho um leitor de DVD!!!

As minhas preces foram ouvidas! Dia 25, ao chegar a casa, tinha uma tv nova (que dá para pôr uma pen atrás, OMG OMG!) e um leitor de DVD's que lê também VHS :D :D :D

É assim, mais coisa menos coisa. Não reparei na marca, que para mim é tudo igual!

Passei de não ter nada para ter tudo. Como disse um amigo meu, aterrei finalmente no séx. XXI!

Não consigo conter o meu entusiasmo! Mas logo a pouca sorte de estar atolada em coisas para fazer (nas quais se inclui a preparação de 5 exames) e não puder matar as saudades das minhas cassetes à vontade! Apetece-me pegar na coleção da Heidi e ir da primeira à última.E fazer o mesmo com a coleção do Marco. E das histórias da Bíblia para Crianças. E revoltar os armários à procura do Corcunda de Notre Dame, que não encontro em lado nenhum.

My precious!
Como isso não pode ser, contento-me em ver as coisas às prestações. Assim, já vi a cassete da minha Primeira Comunhão (éramos tão fofinhas! E a quantidade de gente conhecida que se vê por lá, que na altura ainda era desconhecida?), de Fátima (um filme com a Catarina Furtado e o Diogo Infante) e o primeiro episódio da Heidi e do Marco. O Jardim Secreto, o meu filme favorito de todos os tempo, está para breve.

Esta é capaz de ter sido a melhor prenda de todos os tempos.

Tão lindos *.*


8 de dezembro de 2013

The object of mt affection - Muito mais que amigos


Sábado à noite. 22h. Eu e a minha mãe sozinhas em casa, em modo "forever alone", ainda a recuperar psicologicamente de uma ida à Primark (compras de Natal) ao fim-de-semana (não aconselho). Apetecia-me ver um filme, mas CONTINUO SEM TER DVD e sem uma TV que se possa ligar a pen.

Não, ainda não mora um destes cá em casa!
Subitamente, lembrei-me que à tarde tinha dado na FoxLife o filme "Quatro Casamentos e um Funeral". Muito recente, eu sei, mas tem o Hugh Grant! Nunca me canso de ver filmes do Hugh Grant. A minha mãe, infelizmente, não partilha a mesma opinião, portanto fui ver os filmes que tinham dado durante a semana na FoxLife. Mortes, feridos, um filme de terror, adaptação de um Nicholas Sparks (blhac) e este. Fui ver à descrição: "Blá blá blá amigo gay blá blá blá amiga grávida blá blá blá" e a minha mãe. "ó Ana, este deve ser giro! E tu gostas de coisas sobre gays!".

E eu gosto, é verdade. Mas não filmes! Normalmente, quando fazem um filme em que é suposto as personagens serem homossexuais (exceção feita a Maurice, obviamente, que eu adoro aquele filme! E ainda por cima tem o Hugh Grant *.* ) são sempre uma atrocidade. As mulheres são todas representadas como machonas e os homens todos abichanados. Ou então a história é merdosa, como em Brokeback Mountain. Enfim.

Às vezes acho que a minha família me vê assim. 

Mas neste filme contraria a tendência. Já é antigo (1998) mas ainda se vê muito bem. A história é sobre uma mulher, a Nina (Jennifer Anniston) que se apaixona pelo seu melhor amigo e colega de casa - mas que infelizmente é gay - George (Paul Rudd). Entretanto fica grávida do namorado (que entretanto também se torna ex-namorado) Vince (John Pankow), e decidem entre os dois criar uma família moderna, dois amigos que moram juntos a criarem um bebé. 


A história a certa altura começa a parecer tão fantasiosa que não me admiraria que a meio do filme nascessem umas asas às personagens e elas começassem a voar. Sei que durante metade do filme na minha cabeça só se ouvia "Não acredito nisto...", "Não percebo nada disto..." e "WTF?!..." Mas não deixa de ser bastante tocante (eu sou uma lamechas no que toca a filmes sobre a amizade, também adoro O Casamento do Meu Melhor Amigo...) e gostei muito do final. E gostei especialmente do sentido de humor ao longo de todo o filme, já para não falar das personagens não estereotipadas, que é sempre um aspeto refrescante. Tem cenas muito engraçadas, e todas as personagens estão bem construídas e com relativa complexidade. 


Enfim, gostei! Aqui vai o trailer:


6 de dezembro de 2013

Red Lipstick Day


Digo a brincar que tenho um homem interior (um homem gay!). Gosto de usar vestidos, cozinhar e costurar, mas depois acabam-se todos os estereótipos femininos (também não gosto de futebol, vá, e não sei pregar pregos na parede. Nem abrir frascos. Essas coisas). Não uso brincos, salvo ocasiões especiais ou quando o furo está na iminência de fechar, estou sempre despenteada, estou sempre a cair e não sei andar como uma senhora, não falo como devo ser, tenho risos estridentes, não pinto as unhas, não corto cutículas, nunca fui a nenhuma manicure ou pedicure, não gosto de saltos altos, sou a favor da redução da depilação ao mínimo essencial, não pinto o cabelo, não faço madeixas e, acima de tudo, abomino maquilhagem.

O meu estojo de maquilhagem (estojo, lol, está tudo ao molho numa gaveta) reduz-se a base, pó e eyeliner. Fim. Também tenho um lip gloss (mas que raramente uso) e ponho batom do cieiro com regularidade, mas isso não sei se conta. Por isso, quando a Lénia, do blogue not so fast lançou o desafio do Red Lipstick Day (informações aqui e aqui) não pude participar: não tinha batom de espécie alguma, quanto mais batom vermelho! Mas durante este mês tratei disso, chateei até à exaustão as colegas da faculdade para aderirem ao dia e pronto, pus batom vermelho!!!

É incrível a mudança que um simples batom faz numa pessoa, aquilo parece a capa do super homem, a gente põe e sente-se outra. Até parece que caminhamos mais direitas. No inicio do dia estranhei, parecia uma prostituta, "onde é que já se viu uma mulher gorda curvilínea, baixa a roçar o anã, com a cara cheia de borbulhas, ter a lata de pintar a boca de vermelho, devo estar maluca da cabeça..." mas pronto, lá venci a voz interior e saí à rua.

Adorei a experiência. Tive a confiança nos píncaros o dia inteiro. Não sei se fiquei mais bonita, mas senti-me mais bonita. Senti-me bonita, aliás. Sem o mais. Não é que normalmente me sinta feia, nada disso, mas no dia-a-dia acho que ando sempre a roçar o normal. Também com semanas tão cansativas a verdade é que não resta grande tempo para divagações se nos achamos bonitas ou feias... E ao fim do dia, com olheiras até ao umbigo e cabelo desgrenhado, a babar-me enquanto durmo no comboio, duvido muito que esteja atraente!

A repetir. Todos os meses. Talvez até mais do que apenas na primeira sexta-feira de cada mês. Quem alinha???


Nunca tirem fotos de manhã. Os olhos inchados de sono não são fotogénicos

Nem acredito que consegui convencer algumas colegas a aderir! Sou a de casaco cinzento.

2 de dezembro de 2013

Os sonhos do mês voltaram!

Vou tentar ser fiel e escrever os meus sonhos do mês de Dezembro. Se forem tão abundantes e cómicos como os que tive durante o mês de Novembro, vai ser uma experiência interessante!