Um segunda e outro terça.
Ainda não decorei (não, não é saber: neste momento, as faculdades neste país apostam mais no decorar, por isso temos de nos conformar) o modelo life-span para Psicologia do Envelhecimento, nem as diferenças entre a abordagem tradicional e a atual na Psic. Cog. Comp. Int. para Psicologia Clínica e da saúde, que estou a tentar decorar há uma eternidade mas entretanto já decorei dois fados novos (novos para mim!) sem ter feito nada para isso.
Enfim!
Aqui vai um deles, da Ana Moura, que apesar da letra deprimente (amores impossíveis não são propriamente razão de grandes animações) é um deprimente que eu gosto, com um certo humor. De momento, é um dos meus fados preferidos!
Tanto que, depois de eternidades sem publicar nada, decidi partilhá-lo com vocês (mesmo que não gostem de fado, isto nem parece fado, a Ana Moura é mesmo assim...)
Aviões no
céu a mil
Banda larga em
Arganil
Argonautas,
foguetões
Fogos fátuos e
neutrões
Nitro, super,
combustão
Consta em Santa
Comba Dão
Dão-se destas
situações
Milagres, aparições
Dava-se outro caso
assim
E tu gostavas de mim
Pode um rebento em
Belém
Ser filho mas só da
mãe
Multiplicação do
pão
Boavista campeão
Automóveis sem
motor
Motociclos a vapor
Se não tem divina
mão
E acontece tudo em
vão
Dava-se outro caso
assim
E tu gostavas de mim
Lei e ordem no
Brasil
Ciber-espaço em
Contumil
Cães em naves
espaciais
Micro-chips em cães
normais
Micro-sondas em
Plutão
Dentro da televisão
Situações
paranormais
Para nós mais que
banais
Não era pedir demais
E tu gostavas de mim