31 de outubro de 2010

Maçãs e Desejos, Desejos e Maçãs


Deu-me uma vontade súbita de comer maçãs. Estava muito bem a pesquisar para um trabalho, quando essa vontade louca me assolou. Fincar o dente na polpa carnuda de uma maçã bem vermelhinha, sentir-lhe o sumo, o cheiro doce. Como havia maçãs na fruteira, foi um desejo relativamente fácil de resolver, por isso é entre dentadas que escrevo este artigo.

17 de outubro de 2010

Transportes Públicos

Toda a gente nos prepara para a Faculdade. Ou pelo menos dá palpites. Desde a nossa mãe, passando pelos nossos avós e amigos, chegando até á mulher da peixaria, todos dão bitaites sobre a vida académica: Que a nossa vida vai mudar, que o que era bom acabou-se (o que prova que nunca andaram na Ferreira Dias, adiante!), que temos de estudar dia e noite sem parar, que os professores nos tratam mal, que somos só mais um no meio de muitos, que ninguém sabe o nosso nome, que vigora a lei da selva. Por enquanto, estou-me a divertir imenso e a gostar, já sei o nome de muita gente e muita gente sabe o meu nome, e até agora todos me trataram bem sem excepção. Enfim, a minha vida mudou, é verdade, mas para bem melhor.
Para o que ninguém me preparou foi para os transporte públicos.

11 de outubro de 2010

Parabéns Inês!


Hoje a minha princesa faz sete aninhos! Há sete aninhos que ela, coitada, atura a prima maluca que sou eu!
É sabido que ninguém tem primos mais lindos que os meus (ai de quem me contrarie!), e a Inês não é excepção. É engraçado ela fazer já sete anos, não sei porquê, mas enfiei na cabeça que os meus primos mais novos (irmãs mais novos dos meus primos mais velhos - que por sinal só têm 11 anos) iam ficar sempre pequeninos, os bebés da família. Afinal eles também crescem (e ainda bem, que cada vez ficam mais engraçados e a gente sempre pode conversar com eles).

3 de outubro de 2010

Olha o desastre!













Primeira semana na faculdade e o balanço é positivo!
Tenho muitas pancas, e uma das minhas de estimação era chegar à faculdade e dar-me de conta que odiava o curso, que o meu futuro não era aquele e sim um qualquer estranho como, por exemplo, Engenharia Biomédica ou Física Quântica, ou pior, não gostar de Psicologia e ficar um bocado do género "E agora?! Faço o quê?!" Felizmente, isso não conteceu, e penso que não acontecerá.
Mas não era do curso que queria falar, mas sim de uma particularidade minha especialmente irritante que é precisamente esbarrar com tudo o que mexe constantemente ou se mantém imóvel há muito (pessoas, cães, garotos, postes de electricidade, portas de vidro, portas sem serem de vidro...). O que a juntar às minhas mãos de manteiga predispostas a atirar e a deixar cair tudo o que toquem, aliada à minha gaguez ligeira de atrapalhação por ter feito asneira ou porque estou a tentar falar depressa demais, faz de mim uma pessoa encantadora.