16 de dezembro de 2011

Natal "chez nous"

Pois é minha gente, o que é feito do tempo??? Ainda ontem estávamos no Verão, eu a dançar nos bailes todos o maior número de lambadas possíveis, a apanhar amoras e a fazer doces, a dormir sestas e a apanhar batatas, e agora já estamos em Dezembro, o 1º Semestre acabou hoje na teoria, faltam "apenas" os exames. E passar neles, claro. E num instante vamos chegar ao Natal (é já deste Domingo a oito dias, Santo Deus!).

25 de novembro de 2011

Época de Exames - AGAIN!!!!

Vem aí a época de exames novamente! Iei! (Sim, eu sou daquelas pessoas que gosta da época de exames)
De volta à maratona intitulada "Bora lá fazer tudo em  em 1º fase e tentar acabar com uma granda nota para depois ficar um mês em casa de papo para o ar sem fazer nada ou ir passear e comer gelados ao Santini sem preocupções a contaminar as papilas gustativas".
Estudar em pijama e em patufas com forma de bonecos de neve é altamente terapêutico. Assim como ir interrompendo o estudo de 20 em 20 minutos para voltar a colar com carradas de fita cola as luzes de Natal que insiti em pôr na minha janela, apesar de dar para as traseiras do prédio (traseiras essas que só são vistas por passeadores de cães e mulheres que estendem a roupa - actividades que usualmente não se fazem durante a noite, ainda mais neste paraíso suburb(i)ano). Mas isto fica para outro post!

A minha vida é terrivelmente normal e assustadoramente cíclica. Devia escrever um livro.

9 de novembro de 2011

Algumas considerações e contagem de calorias... no fim!

Este blogue anda assim a meio gás, porque entretanto criei outro, sobre as novidades e experiências gastronómicas cá de casa (http://maos-de-manteiga.blogspot.com - podem dar um olhinho, são sempre bem-vindos!), mas também porque não tenho tido paciência para grandes dissertações, e vocês, seguidores fieis do meu blogue (que brinco sempre dizendo que é só um, e chinês, mas que no fundo sei que não é verdade) sabem que eu quando escrevo gosto sempre de me alongar e abusar da vossa paciência e pestanas. E agora não tenho tido grande paciência para pensar muito sobre coisas da minha vida que depois publique no blogue, sabem? A culpa toda é da faculdade, dos artigos escritos num inglês insonso que me atrofiam os miolos, a paciência e a vontade de ser gente, claro está.

6 de novembro de 2011

O que é mais mortal?

Bem, sempre pensei que ser atingida por um raio seria provavelmente mortal, mas vejam só o que eu encontrei no Guiness World Records de 2006:

Sobrevivente a mais relâmpagos
Roy C Sullivan (EUA) foi o único a sobreviver 7 vezes a um relâmpago. Em 1942 (perdeu a unha do dedo grande do pé), 1969 (perdeu as sobrancelhas), 1970 (queimou o ombro esquerdo), 1972 (o cabelo pegou fogo), 1973 (cresceu-lhe o cabelo e queimou as pernas), 1976 (feriu o tornozelo) e 1977 (queimaduras no peito e estômago). Em 1983 suicidou-se, devido a um desgosto de amor

Livra! Nem pergunto o que o homem andaria a fazer... Qual seria o emprego dele? Caça raios???
Agora uma pessoa sobreviver a tanto raio e depois suicidar-se é uma comédia. O género de humor que às vezes se encontram nos filmes de terror.

Bem, vou ver se me afasto das trovoadas e dos desgostos de amor. Não me apetecia nada ficar sem sobrancelhas!


28 de outubro de 2011

Estou com um problema? Serei só eu?


Estou com um problema! Sempre que quero (ahaha, quero!) começar algum trabalho (um dos mil e quinhentos que tenho para fazer), o computador chama por mim (juro, ele fala!) e quando dou por mim já se passou meia hora e eu às voltas em blogues que me ensinam a fazer flores de massapão, bolo de pistáchio e empadas de galinha.
Será que é uma doença reconhecida pela OMS? Se é, quero a curas já! Para o bem da minha média e das minhas coxas...

O monstro do inferno e da preguiça voltou a atacar. E agora?

10 de outubro de 2011

Brincar com bonecas

Eu assumo sem vergonhas: eu brinquei com bonecas!!! A seguir a brincar com a minha irmã e a seguir a brincar com a minha amiga Luísa, muito mais do que ver episódios do Doraemon, o que eu fazia mais era brincar com bonecas.
Muitos dramas se desenrolaram no chão da arrecadação (quarto dos brinquedos, tá?). E a nossa imaginação (minha e da minha irmã) não tinha precedentes: apesar de nunca brincarmos uma com a outra - a minha irmã sempre teve ideais de vida das bonecas diferentes dos meus - as nossas ideias para potenciarmos a parapenólia de tralha a que chamávamos brinquedos eram bastante similares.
Eu era fiel à minha Barbie. Barbie que chamava barbie mas na verdade era uma Nancy. Nada igual às Nancys de agora, com aquela cabeçorra descomunal. A minha Nancy era loira, de olhos azuis, cabelo sedoso, cara meiguinha e corpo mais ou menos proporcional. Muito mais simpática que a Barbie. Tinha um defeito: não dobrava os braços. Como se isso fosse algum problema!

7 de setembro de 2011

Voltei! - e a lambada também!

Não, não me aconteceu nada: simplesmente fui de férias! E como férias são férias, nunca mais postei nada, mas confesso que já tinha saudades de um pouco de escrita de chacha...
Isto as férias cansam uma pessoa! Como uma amiga minha me disse uma vez (e fiquei fascinada por ser mesmo tão, tão verdade), depois das férias devíamos ter uma semana para descansar...
Sempre adorei férias, mesmo na altura em que gostava mais da escola (como agora e quando andava no 7º, 8º e 9º ano). Eu sei que temos lá grande parte dos nossos amigos, e que já tenho saudades de psicologia, mas estar de férias é tão bom! Ficou sempre com um pouco de nostalgia no mês de setembro, só superada pela nostalgia pós-natal, em janeiro (que agora da última vez já não senti muito, devido às mini férias pós-exames). Férias é tempo para estar com a família, experimentar coisas novas, inovar receitas na cozinha, puder passar uma tarde inteira a decidir molengamente o que fazer, apanhar um pouco de sol, dormir até tarde, enfim, fazer tudo o que não tenho tempo para fazer quando estou em tempo de aulas, que chega a uma altura que parece mesmo que a nossa vida é (quase) só aquilo.

11 de julho de 2011

Festa dos Tabuleiros



Ontem a família saiu à rua e foi à lendária Tomar. A minha primeira e única vez em Tomar foi quando tinha dez ou onze anos numa visita de estudo, em que não ouvimos o apito do professor e no final da tarde andava tudo em pânico à nossa procura. Mas tinha boas recordações de Tomar, apesar deste episódio e apesar de as recordações não serem muitas - nas visitas de estudo não se consegue propriamente passear, e muito menos ao nosso gosto, e tinha uma vontade enorme de lá voltar e ver tudo com calma. Esta última parte não aconteceu, mas nem eu estava à espera de outra coisa: fui à festa dos tabuleiros!!!!

6 de julho de 2011

Uma questão de religião!


Esta semana que passou tive o privilégio de visitar inúmeros locais de culto, por causa de uma disciplina de opção que a minha irmã está a ter lá na faculdade, a que simpaticamente fui convidada a assistir (sim, eu sei, tenho uma semente masoquista plantada em mim...). Mas quem me conhece há algum tempo (agora até pareço o meu stor de História do secundário), sabe que desde sempre que gosto destas coisas da religião, não só de saber mais da minha, mas também um pouco mais das outras.

29 de junho de 2011

Hold my hand - Michael Jackson ft Akon

Descobri esta música por acaso há algum tempo (a minha cultura musical é construída lentamente e ao meu ritmo...) e gostei logo de tudo: letra, video, música. O que é raro: há musicas giras com letras que dão vontade de nos atirarmos de uma ponte (metaforicamente falando, claro, que as pontes são muito altas), e assim.

27 de junho de 2011

Quase, quase de férias!

Só não digo que já estou de férias porque ainda me falta saber a nota de um exame, que por acaso era a descontar mas que  também por acaso até correu bem.
Amanhã entrego o meu último trabalho, e se tudo correr bem, ao fim desta semana já posso suspirar de alívio!

14 de junho de 2011

Frases animadoras!

Ainda mal comecei a semana terrivel (esta, a que tenho 3 exames de seguida) e, depois de um primeiro exame que sinceramente podia ter corrido muito melhor, sinto-me quase afogada em stresse. Por isso é que nesta pausa para descansar e me animar (a meio de exercícios de estatística e uma vontade louca de me deitar na relva, descalça, a ouvir pardais, ou então de comer chocolate), decidi falar do que faço nestes dias assim mais stressantes, ou tristes, ou desmotivadores, ou de SPM: frases animadoras!

10 de junho de 2011

Um dia vais realizar um sonho... Hoje foi o dia!


Pois foi! Isto até parece quase romântico dito assim, em jeito de frase Nicola... Na verdade, fui "apenas" ao Portugal dos Pequeninos, mas era de facto um sonho que já queria ter realizado há muito! (nem todos os sonhos têm de ser muito grandes, não é?)

7 de junho de 2011

Geocaching



Já era mais do que tempo de falar de um dos meus hobbies favoritos (não tão favorito como xi-corações e beijinhos na testa, mas para lá caminha): o geocaching!
Para quem não sabe, basta pesquisar geocaching no google, fazer o login e pode começar a cachar (esta parte foi a minha irmã e o amigo que fizeram, estava eu a estudar para estatistica). E o que é cachar, afinal?

1 de junho de 2011

Exames - Desespero e Cabeça num nó.

Lembram-se quando entrei para a faculdade (avivador de memória aqui e aqui)? Nessa altura, estava entusiasmada, mas cheia de medo. Vá, cheia também não (desconfio sempre um bocado de relatos exageradamente aterrorizadores), mas não ouvia impávida e serena o que me diziam acerca da faculdade, que parecia mesmo saído de um livro do Stephen King, com fantasmas, zombies, bruxas e feiticeiros do mal. Parecia que não havia uma única alma que dizesse bem da faculdade (vá, havia uma ou duas mas não mais), mas o facto é que andavam todos contentes, o que deveria ter sido a minha primeira pista.

24 de maio de 2011

Mais um filme - Declaro-vos Marido e Marido

Pois, isto o fim de semana foi pródigo em filmes, e mais se seguirão. O problema é que só tenho o Hllywood como canal de cinema, que passa quase sempre a mesma mescla de fimezecos sem piada, mas enfim, uma pessoa lá se vai aguentando - e continuo sem leitor de DVD, por sinal. Esperança: o meu aniversário, mas já pus uma mala - a minha está a dar as últimas - em primeiro lugar na lista de espera. Bem, com leitor ou sem leitor de DVD, estou a ficar com síndrome de privação de filmes, e de pipocas, também, portanto à falta de melhor vou vendo o Pearl Harbor que já pus a gravar anteontem...

22 de maio de 2011

O Clube dos Poetas Mortos


Demos em PA que quanto mais coisas temos para fazer, mais coisas arranjamos para nos ocuparem a mente e nos distraírem de tudo o qu temos para estudar. Acho que é por isso que nesta fase de pré-exames e plena fase de trabalhos tenha tanta vontade de ver filmes. Vontade que foi concretizada anteontem, e que vai ser concretizada hoje, se a família concordar.
Desde que descobri como pôr a tv a gravar coisas por mim, gravo tudo, desde filmes a documentários, passando uma vez por três minutos do telejornal (foi a minha irmã, não fui eu, mas podia perfeitamente ter sido, gosto de ver o José Rodrigues dos Santos a piscar-me o olho).
Bom, foi finalmente a vez de dedicar o meu tempo ao filme O Clube dos Poetas Mortos. Já tinha ouvido falar do filme, mas para quem não sabe (toda a gente sabe), eu odeio poemas (sublinhado e tudo, para verem que eu não estou a brincar). A não ser que sejam cantadas num ritmo giro - vulgo canções. Agora poemas e tal, vamos todos ler poemas e assim, não. Não mesmo. Também mortos não é o meu forte, cheiram mal e desfazem-se aos poucos, e não sou de clubes. Portanto, à partida do filme não poderia vir nada de bom. Mas de facto até veio, aquilo prendeu-me, até me esqueci de fazer pipocas. Não foi o melhor filme que eu já vi (esse troféu detêm-no o Maurice, o Amor Acontece, o Ratatuille...), nem pouco mais ou menos. Mas está bom, mesmo bom. Segundo os meus modestos parâmetros, claro.

20 de maio de 2011

Clã - Embeiçados

Oh pah, eu estou viciada nesta música! E nem gosto muito deles (chiu...) nem deste género de cantorias, mas com esta é impossível não se ficar... embeiçado.
Esta é dedicada a todos os embeiçados deste país e arredores, eu incluída!
Esta é mesmo para cantar!


16 de maio de 2011

Festival - Afinal os milagres sempre acontecem!

Sábado o inesperado aconteceu! Ganhámos! Ganhámos o Festival da Canção! E não, não somos do Azerbeijão...
Para quem não sabe (acho dificil, visto que os poucos visitantes deste blogue são quase todos meus conhecidos - há gente do Canadá também e assim, mas acho que só aparecem porque se enganaram no link. Seja como for, são todos mais que bem vindos), o Festival da Canção é um evento mundialmente conhecido nas paróquias espalhadas por todo o país.

7 de maio de 2011

Sardinhas mnham

Hoje foi um dia memorável. Ontem também (recebi as minhas sabrinas! Não as pude usar, estava a chover...). Mas hoje foi mais.
Comi sardinhas pela primeira vez desde o verão passado! Yeah! Urras! Alegria!
O dia memorável era para ser amanhã, mas os meus avós decidiram fazer-nos uma surpresa, portanto, para além de sardinhas assadas, também houve farófias e bolo de água e queijo da avó à sobremesa. Ou seja, uma catástrofe. Mas a vida não é só celulite...

Eu pura e simplesmente adoro sardinhas assadas.

4 de maio de 2011

Um problema de sapatos II... ou porque é que só mandam vir um par nº 35 de cada vez

A minha aventura pelas sapatarias do concelho de Sintra recomeçou, devido à ameaça de um calor que (afinal, e por enquanto) ainda não se faz sentir.
Já referi que ODEIO comprar sapatos? E peças de roupa em geral? E que seria mesmo uma grande invenção o nosso roupeiro auto-inovar-se por ele só?
Depois de um dia para esquecer (mais pormenores, aqui), felizmente a minha irmã decidiu estrear o Fórum Sintra com a minha mãe e fizeram a parte chata por mim. Quando a vi chegar a casa com as sabrinas perfeitas - ou seja, pretas, fresquinhas, em pele e nº 35 - senti inveja (claro!) e no dia a seguir lá fui eu toda contente prontíssima para uma visitinha rápida no Guimarães (que apesar de tudo recomendo, toda a gente é super simpática e o pouco que vi do centro comercial até se engole). E lá estavam elas, em cima de uma pilha de caixas! Vou tentar reproduzir a situação:

1 de maio de 2011

O Fio da Navalha

Não sei como é a vida de estudante, e a minha em particular, que só no último dia de férias é que tenho tempo para publicar...
Em tempos idos, aquando a minha primeira publicação deste blogue, a minha ideia era fugir às conversas de chacha e escrever alguma coisa de valor para a humanidade. A minha ideia era escrever sobre os livros que lia e os filmes que via, de forma a formar um género de tertúlia. Seria interessantes, discussões acesas sobre filmes e livros e tal. Pois era, mas ao longo de quase um ano de existência fiz apenas quatro publicações nesse sentido: esta e esta, sobre filmes, e esta e esta, sobre livros, e este blogue foi-se tornando, a pouco e pouco (ok, foi logo assim que foi criado) numa coisa pública para alimentar o meu ego e falar sobre mim e, principalmente, dos assuntos da treta (os meus preferidos). Ou seja, uma espécie de conversas-de-chacha II. O que não tem mal nenhum, o blogue é meu, falo do que me apetecer.

20 de abril de 2011

Chuva em férias (ou férias em dias de chuva...)

Chuva e férias não dá com nada. Aliás, chuva raramente dá com alguma coisa. Talvez com alfaces e pouco mais. Sabem como é que eu gosto da chuva? No Inverno (para lá de Março é abuso, e antes de Novembro quase crime), ao domingo à tarde, enroscada no sofá a ver um filme e a comer pipocas. Ou enroscadinha numa pessoa especial e de preferência pouco faladora e pouco chata, que eu não gosto de ver filmes com conversas pelo meio. Ou então mesmo sozinha, à meia luz, a ver os episódios repetidos da Anatomia de Grey ou a ler um livro (esqueci-me de pôr o meu na mala, snif), enquanto ouço a chuva bater lá fora. Ou enquanto durmo a sesta.

14 de abril de 2011

Feliz Dia do Beijo!

Vamos fingir que este post foi publicado ontem, dia 13, pode ser?
Hoje é o Dia do Beijo! Para variar, só me apercebi à noite, pela minha mãe, fiel ouvinte da Rádio Comercial. Ao que parece, pela minha pouca pesquisa, já foi criado há quase 30 anos e só hoje me apercebi da sua existência... Ora vejam (a  cinzento são os meus comentários) 

12 de abril de 2011

Um problema de sapatos... ou porque é que cortam as estradas nas alturas mais críticas

Hoje foi um dia mítico e crítico em terras de Cacém e linha de Sintra em geral. Abriu o Forúm do não sei o quê, onde era o Feira Nova. Claro está que eu não fazia ideia, era a última das minhas preocupações, quero lá saber do Fórum. O que me preocupava hoje era o meu calçado primaverial, já não posso com ténis, com ténis não posso usar vestidos (a minha farda oficial do verão) e com ténis os vestidos não ficam bem. Enfim, um drama.

6 de abril de 2011

Calor!

Hoje foi um dia especial para mim, um dos dias gloriosos do ano: foi o primeiro dia do ano em que saí à rua de manga curta! Sim senhora, bracinhos ao léu! Calor dos diabos, foi o que foi, e depois de um dia a morrer (bem, também não exageremos, para mim o calor nunca é demais, mesmo que esteja a transpirar copiosamente), lá me decidi e tirei de cima do guarda fatos o meu saco hermeticamente fechado (sabem, uns sacos mesmo para guardar a roupa, a gente aspira e aquilo fica fechadinho e a salvo de qualquer traça mais traiçoeira durante metade do ano) e lá arrumei a roupa de Inverno, coisa que odeio fazer e depois de um dia de aulas e uma ida às compras muito menos, mas isso agora fica para outro artigo...
Hoje esteve calor, sim senhor. E soube mesmo bem andar com roupa mais leve...

30 de março de 2011

Censos 2011 - Tenham medo. Muito medo!

Eu até que sou uma boa cidadã. Fora embirrar com os "picas", até faço tudo razoavelmente: exerço o meu direito de voto, atravesso nas passadeiras, não parto vidros, não deito lixo no chão, encosto-me à direita nas escadas rolantes, ajudo velhinhos a atravessar a rua se for preciso e até indico direcções a estrangeiros com um sorriso. Cidadã comum, já para não dizer exemplar!
Foi então que eles chegaram. Os censos. Propaganda enganosa, mas apelativa: meteram a Torre de Belém e tudo! Não se brinca com a Torre de Belém! É um dos meus monumentos preferidos, é claro que vou cair nas malhas enganosas!
Quando a senhora dos censos bateu à porta (rapariguita, vá...) fui até toda simpática, convidei-a a entrar (recusou), desculpei-a por se ter esquecido de nós (enfim) e até aceitei os códigos para fazer pela Internet, para lhe poupar trabalho. Não imaginava o que se seguiria. E que raio é aquilo do: "Responda preferencialmente dia 21 de Março"? Apesar de só ter recebido os códigos dia 18, e apesar de para mim as segundas serem um dia complicado, às 22h do dia 21 lá estava eu, boa cidadã, pronta para preencher os questionários. E aquilo não me deixa. Depois de 45 minutos para responder a quatro perguntas, desisti e decidi ir fazendo aos bocadinhos todos os dias, no meio de transpiração, rezas e frustrações.
Hoje de manhã (sim, e ainda só ia a 42%) decidi cumprir a pena diária, já irritada, claro, aquilo é uma seca, quando me pedem para mudar a palavra passe. E eu mudo, afinal asseguraram que era para minha segurança. E não é que perco tudo o que já tinha guardado?! Calma Ana, respira fundo, só podes estar a ver mal. Não, estava mesmo lá só o botãozinho para Iniciar. Foi então que mandei à fava o cidadanismo e decidi que se aquilo estivesse lento como o costume queimava os papéis numa fogueira de vodu (isto existe?) e depois  eles que se amanhassem, viessem-me prender, fizessem o que entendessem, que eu tenho mais que fazer. Mas não, o grande PC do Estado ou do INE ou lá do que seja deve ter-se assustado e lá me deixou fazer aquilo (as fogueiras de vodu são, de facto, assustadoras) e foi num instante que cheguei a uns vitoriosos 81%. Há bocadinho acabei o restante e foi com uma sensação de dever cumprido que cliquei no Enviar (e guardei os fósforos e as acendalhas).
Não me apanham noutra. Espero que em 2021 seja um bocadinho melhor. Tenho dez anos para me preparar...

26 de março de 2011

Primos, filmes de animação e crise de meia idade - sou bastante precoce, eu sei!


Nos últimos tempos cheguei à conclusão que esta coisa de evelhecer também me acontece a  mim. Não envelhecer e ficar velha, mas ir crescendo. Já não era demasiado chocante descobrir isso, quando descubro que o mesmo acontece às outras pessoas! Não se faz!
Mais propriamente os meus primos. Os pequeninos! Estou a descobrir aos poucos que os "miúdos" da minha tribo já são cada vez menos "miúdos" e que não tarda nada tornam-se adolescentes rabugentos e borbulhosos, que choram por tudo e por nada - ok, isto já vai acontecendo, é melhor preparar-me para os próximos anos...
À parte das borbulhas, dos choros e das crises existenciais, a juntar aos namoricos e restante conversa da treta que eu adoro ouvir das bocas deles, a coisa começa a preocupar-me. Eu não estou a acompanhar o ritmo! Qualquer dia, os miúdos tornam-se mais crescidos que eu, e não é fisicamente, que isso pelo menos um espécime já é (o que não lhe impede de vir de vez em quando para o meu colinho, não mais que alguns segundos de uma vez, não vá alguém ver e lá se vai a reputação de pré-adolescente borbulhoso e independente, que toda a gente sabe que ele não é). Reparei nisso conscientemente no dia de Carnaval (inconscientemente já ia reparando á algum tempo). Mascarámos para fazer o jeito aos miúdos (seria?!) e eles aparecem vestidos à civil e pasam a tarde a ver videos no youtube. Apesar de mascarada da Madrasta da Branca de Neve, não me queria sentir destronada como tal... Antigamente fazíamos desenhos (tenho ainda um meu no Oceanário, de costas, a ver os peixinhos). Houve uma vez que até fizémos um comboio da reciclagem! (eu sei, eu sei, pareço uma velha autêntica).
Mas uma importante questão se põe: e agora, que desculpa vou arranjar para ir ao cinema ver filmes de animação? Quando irei ver o Gnomeu e Julieta??? Em tempos idos (sinf!) podia raptar um puto ou dois, revirava os olhos e fazia o teatro do "Vamos ao cinema com o miúdo!", e lá ía-mos ver um filme de animação que estivesse na barra - apesar de a minha mãe ter adormecido a ver o Shrek, O Terceiro, e eu ter tido uma má experiência com o Wal-e ou lá como se chamava o bicho (aí quem ia adormecendo era eu), posso dizer que o balanço era positivo. Pipocas, filmes de animação, miúdos, olhares solidários dos outros pais ("Pois, cá estamos, mais um filme, que sacrificio", pensavam eles).
Olhem, sabem que mais, três ou quatro leitores do meu blogue: que se lixe. Eles crescem, eu não. Tenho de aceitar isso. Ainda não estou preparada para crescer! Ainda não chegou o meu momento. Não sei quando acontecerá (imagino-me perfeitamente mascarada aos 80 anos, e a ver filmes de animação super divertida), mas se não chegar, paciência. Mania que o ser humano tem de querer ser sério.
Lembrei-me agora que uma vez um senhor foi, num dia de Carnaval, mascarado de Drag Queen (é assim que se escreve?) ao ex-Café da minha mãe, sozinho e sem vergonhas de ainda não ter crescido. Apesar dos seus trinta e tais, quarentas. O mesmo pode acontecer comigo (à parte a Drag Queen).
Crescer não tem de ser obrigatório!
P.S. Amanhã, apesar de tudo, de certeza que vou jogar na Wii com o miúdo do meu tamanho, vulgo primo David, e jogar (e fazer batota) no Monopólio ou no jogo das Caravelas, e discutir-mos que nem uns possessos porque a Grande Muralha da China era para mim. Que isto do crescer também é só quando lhes convém...

23 de março de 2011

Hummmm! Que cheirinho!



Todos nós temos um sentido mais apurado que se sobrepõe a todos os outros. No meu caso, a visão não é de certeza (fui hoje buscar os meus novos óculos... como tudo ficou nítido de repente!), o tacto não consigo avaliar, a audição nem pensar (- Ana... ANA! És surda?!... - Ah?!...O quê?!...), o paladar é um bom concorrente, mas nada ganha o olfacto!
Desde pequenina, quando subia as escadas da casa da minha avó à hora de almoço adivinhava sempre o que era o petisco, até chateava; as palavras "Puf! Cheira mal!" estava sempre na minha boca à mínima aragem fedorenta; não havia flor que eu não cheirasse.
Apesar de ser péssima a decorar caras, ao ponto de desconfiar que devo ter um bocadinho de agnosia (é pouco provável, pareço é aqueles estudantes de medicina que acham que têm as doenças todas. Psicologia não está imune...) sou óptima a decorar cheiros. Isto é esquisito e pouca gente sabe (agora acabei de o revelar ao mundo, mas há coisas piores...) mas às vezes sei que conheço a pessoa, não pela cara, que essa até pode não me dizer nada, mas porque o cheirinho dela é-me familiar. Um pouco canídeo, confesso.
Por essa razão, e apesar de adorar pessoas que cheirem bem (como escrevi uma vez num trabalho - e sim, tive boa nota, sabe Deus como...) não consigo arranjar perfumes para mim. Arranjei um, da Zara, tierna peonia, ou tendre peonia, já não sei se estava em espanhol ou francês, mas que devia ser edição limitada, nunca mais o vi à venda (já agora, se alguém souber diga-me, ou então faço anos no dia que toda a gente sabe, passo a vida a pedir prendas neste blogue).
Mas os senãos não param aqui. Como sou extraordináriamanete alta, o meu nariz chega ao sovaco do médio português, o que com os comboios a serem suprimidos a toda a hora não é lá muito agradável.
Mas tem coisas boas, muito reconfortantes. Ontem estava a subir as escadas para o comboio, quando senti um cheirinho mesmo daqueles "Hummmm!" - o cheirinho da terra molhada depois de uma chuvada de verão. Não podia ser, estava sol ainda antes de me enfiar no metro. Mas era mesmo chuva, e se tivesse parado por ali tinha gostado dela...
Para além da terra molhada, acho muitos cheirinhos reconfortantes:o cheiro do pão cozido num forno a lenha, o cheiro do chocolate, o cheiro dos bebés depois de tomarem banho, o cheiro a relva, o cheiro das mimosas quando me apanha de surpresa. E depois, o cheiro das pessoas de quem gosto: o cheiro a talco e a jasmin da minha bisavó, do perfume forte e dos cremes da minha avó, do sabonete da minha irmã, do cheiro do cheiro da minha mãe. E perfumes masculinos, adoro perfumes masculinos. Porque será que os das mulheres são todos florais e frutados? Por serem mais sensíveis e delicadas? E sabe tão bem passar por um homem que cheire bem. Às vezes os das mulheres até dão vontade de vomitar, de tão enjoativos, mas adiante que a conversa já se está a tornar esquisita e tenho de manter a minha reputação de pessoa (minimamente) mentalmente saudável.
O perfume de alguém é uma coisa que perdura para sempre, mesmo quando essa pessoa está longe ou nos deixa. Quando era pequena e morreu o meu avô, durante muito tempo ia à casa de banho cheirar o seu frasco do  perfume (ok, ainda faço isso às vezes), e já me aconteceu ser assolada por uma saudade repentina ao encontrar o casaco de alguém que está longe e sentir o seu perfume. Acontece a todos, não? Mesmo aos mais entupidos nasalmente...
Tenho de parar com conversas parvas e arranjar um perfume só para mim!

14 de março de 2011

Carnaval!

















O post já vem com o atraso de uma semana, mas Carnaval é quando um  homem quiser, e o mesmo se aplica para se falar dele.
Deliro com o Carnaval. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que me mascarei, tinha 4 anos. A minha mãe perguntou-nos se nos queríamos mascarar e nós respondemos logo que não, como fazíamos com tudo o que era novo e não percebíamos. Ela não insistiu muito, não acha piada nenhuma a estas coisas. Nas vésperas de Carnaval é que começámos a berrar, que nos queríamos mascarar, e porque não sabíamos que era assim, queríamos estar igual a toda a gente blá blá blá e ela coitada lá desenrascou uma india e uma dançarina de flamenco (vulgo espanhola). E a partir daí nunca mais parou.
O que é estranho é que na minha família ninguém liga importância ao Carnaval, excepção feita à minha avó e a mim. Já me mascarei de tudo e mais alguma coisa: Minnie, Mulher do Drácula (Draculina), Noivo (fiz par com a Alexandra - e ainda hoje não sei como a convenci), princesa com varicela (a varicela não era máscara), Dama Antiga, Maria da Fonte, Natacha Roxane Gagarin (uma longa história)... enfim. Este ano, foi a vez de Noiva Cadáver. Com o vestido da minha mãe, lábios pretos e umas olheiras pintadas à pressa (aliás, tudo nesta máscara foi à pressa). Para segunda-feira à noite (isto foi só festas), para não ir igual, levei uma antiga máscara de princesa medieval (há coisas boas em não se crescer desde os 11 anos), uma coroa colada com fita adesiva (mal cheguei a casa, parti-a), maquilhagem assustadora, uma cesta de maçãs e de repente era a Bruxa Má da Branca de Neve, uma personagem que sempre me fascinou. Pena não ter arranjado nenhum espelho de mão, de preferência falador...
Por enquanto, ainda não fico (demasiado) ridícula mascarada. Apesar de haver momentos constragedores - como o miúdo que só conseguiu passar por mim ao colo do pai (e a chorar) e mascararmo-nos porque os meus primos vinham passar a tarde connosco e era giro estarmos mascaradas também e os miúdos acabarem por vir à civil. Esta juventude já não é o que era! O que será que fazem às criancinhas de hoje em dia?!
Acho que não imagino um Carnaval sem estar mascarada. Não consigo. Acho que vou ter 80 anos e ainda vou andar por aí de bochechas pintadas e vestimentas duvidosas nesta altura do ano. Ou então pode ser que acabe por me fartar, ou ficar chata, ou então ganhar vergonha na cara. Os milagres acontecem... 
Por enquanto, vão ter de me aturar cá em casa. Já estou a engrendrar a vestimenta do ano que vem...

26 de fevereiro de 2011

Semáforos e Comboios

Quem me conhece ligeiramente sabe que eu odeio quase tudo o que está ligado ao conceito de "cidade". Quem me conhece mais aprofundadamente sabe ainda que tenho um ódio muito particular por semáforos. Principalmente se forem semáforos do Cacém.

9 de fevereiro de 2011

S. Valentim e paneleirices que tais

Chegou a altura do ano em que tudo à nossa volta se resume a coraçõezinhos e ursos de peluche. Muita gente o odeia, muita gente o adora, muita gente finge que o odeia mas no fundo é só inveja, a verdade é que estamos aí à beira de mais um S. Valentim, ou Dia dos Namorados, se preferirem.
Eu gosto do S. Valentim. A população visível anda feliz (os que não se vêm estão em casa a empanturrar-se de chocolates em forma de coração enquanto vêem o Titanic ou o Amor Acontece para afogar as mágoas - no Hugh Grant ou no Leonardo Di Caprio, ou na Kate e na Lúcia Moniz - o chocolate é apenas um acompanhamento) de mão dada com a cara metade, aos beijinhos, tudo muito mel. Enfim.

27 de janeiro de 2011

Livros Infantis

Faço parte daquelas pessoas e viveram a primeira infância rodeadas de livros (ok, confesso que a mania dos livros dura até hoje - e durará até ao fim dos meus dias, pressumo). Não sei se era por os meus pais terem pouco dinheiro, ou se era por terem muito, que passei a minha infância a ler livros e a ver cassetes de video. Tenho uma colecção enorme tanto de uns como de outros. Até aprender a ler, não me deitava uma única vez sem que me lessem uma história.

12 de janeiro de 2011

Exames e Férias!

Estamos na época conturbada de exames, em que toda a gente anda meia louca. Eu incluída e principalmente. Ainda é só quarta-feira e mal posso esperar que chegue a próxima terça! Ou segunda à noite, que é quando passará o maldito exame de Biologia e Genética. Definitivamente, aquilo não é a minha cena. De todo. Jamais. Em tempo algum.

3 de janeiro de 2011

Festas!

Já não dou notícias há bastante tempo, até parecia que o blogue estava morto ou algo assim. Não é verdade!
Foi a altura das festas, a minha segunda altura favorita do ano (a primeira são mesmo as férias de verão, tão boas, parece que nunca mais acabam...: o Natal! Este ano nem consegui concentrar-me bem no Natal, afogada como estava (estou!) em coisas para estudar. Enfim, quem corre por gosto não cansa, mas nem sempre é verdade...