Calor!

Hoje foi um dia especial para mim, um dos dias gloriosos do ano: foi o primeiro dia do ano em que saí à rua de manga curta! Sim senhora, bracinhos ao léu! Calor dos diabos, foi o que foi, e depois de um dia a morrer (bem, também não exageremos, para mim o calor nunca é demais, mesmo que esteja a transpirar copiosamente), lá me decidi e tirei de cima do guarda fatos o meu saco hermeticamente fechado (sabem, uns sacos mesmo para guardar a roupa, a gente aspira e aquilo fica fechadinho e a salvo de qualquer traça mais traiçoeira durante metade do ano) e lá arrumei a roupa de Inverno, coisa que odeio fazer e depois de um dia de aulas e uma ida às compras muito menos, mas isso agora fica para outro artigo...

Hoje esteve calor, sim senhor. E soube mesmo bem andar com roupa mais leve...

Não percebo a ideia que algumas pessoas têm que gostam do Inverno. Pela parte que me toca, a chuva é para as alfaces, o frio para os ursos polares e a neve é bonita é nos postais, e não com o nosso carro a patinar estrada fora (como já aconteceu). O Inverno é feio. O Inverno é escuro. E que ideia é aquela que parece ser geral que no Inverno parecemos todos mais magros??? A sério, vamos lá analisar: como é que uma pessoa parece mais magra? Com uma camisola de 1,5 Kg, de lã, cheia de volume, ou com uma t-shirt de algodão? Ou um top de alcinhas? Não brinquem comigo, no Inverno parecemos todos chouriços.

Onde eu seria bem, bem feliz seria num país onde o Inverno durasse, no máximo, um mês. Mês e meio, vá. E depois, o resto do ano seria tudo calor, e o Verão seria o calor descomunal: 35ºC, 36º, 37º... por aí fora (40ºC já não, Moçambique e assim para mim já é demais).

Mas hoje foi mesmo o dia ideal para um solinho a bater na pele. Soube mesmo bem, e estava mesmo a precisar!