Não sei, não consigo perceber, porque é que os semáforos nesta terra não funcionam como os outros. Há, no conceito de semáforo, uma ideia implícita que julgava comum a toda a gente, mas pelos visto não aos engenheiros que construíram a nova "baixa" do Cacém: quando o sinal dos peões está vermelho, uns segundos depois o sinal das viaturas tem de ficar verde, e nunca, NUNCA os sinais dos peões e das viaturas devem estar verdes ao mesmo tempo. Parece básico a toda a gente, certo? Ou será que é só a mim?
Outro ódio partiular, consolidado recentemente (ou seja, esta semana) é aos comboios. Vá, não é bem aos comboios, é mais à CP. Apetece-me mandar-lhes bombinhas de mau cheiro para os gabinetes, furar os pneus dos carros dos funcionários e obrigá-los a vir de comboio, esta semana em que tive apenas UMA viagem normal (ou seja, sem atrasos nem paragens em sítios indevidos e com a hora de chegada a coincidir mesmo com a hora em que cheguei, de facto). Ontem foi a gota de água: do Rossio ao Cacém demorei hora e meia, da qual vinte minutos foram passados na estação de Monte Abraão e meia hora entre a estação de Barcarena e a estação do Cacém - com a estação à vista, e entre dois comboios. Deu-me vontade de partiro vidro e vir a pé aquele bocadinho. Como sou bastante magrinha (not!) bastava partir apenas uma janela, e até podia ser das pequeninas. Eu lá me desenrascava...
O país considerado mais feliz do mundo, segundo um livro que acho que se chama Geografia da Felicidade (, fica o aviso: o meu aniversário é dia 20 de Junho), é o Butão, que, "curiosamente" é também o único país sem semáforos. Também os omboios não devem abundar. Será assim tão "curiosamente"?
Haha, muito bom!
ResponderEliminarTens que publicar mais vezes...
(não te esqueças de passar pelo cousas...)